Sem tempo para lançar a prova como tenho feito ao longo das ultimas provas fica apenas a noticia da existência para a posteridade.
O CAC sport organizou este sabado o Rallye Serra da Lousã a contar para a ClassicCup 2013 e para CAC Rally Trophy, com um formato diferente do habitual e que foi do agrado dos participantes.
Assim incluído no traçado do rali foram disputadas 3 rampas (Pena, Praia da Rocas e Miranda do Corvo) disputadas em velocidade com um classíficação autónoma com a designação de Taça Praia das Rocas, nas duas primeiras delas foi possivel fazer uma passagem de reconhecimento.
Embora o formato tenha agradado aos presentes, a parte das rampas não foi verdadeiramente competitiva, pois a grande maioria dos particpantes optou por fazer a subidas em ritmo vivo mas sem correr grandes riscos que comprometessem a participação no Rali.
Sendo um formato interresante acho que deve ser repetido e evoluido pela equipa do Jorge Conde que tentou primar pela inovação
Para a história fica a Vitória de João Mexia Leitão/ Nuno Machado em Porsche 911, tripla que ganhou igualmente o Rallye Serra da Lousã.
Paulo Marquês/ João Martins BMW 1602 oucuparam o 2º lugar nas duas provas sendo seguidos nas rampas por Cipriano Antunes/Antonio Serrão Audi Quatro e no Rali por Margarida Valente/ Magda Ferreira VW golf GTI.
De destacar ainda o 5º lugar a saber a pouco de Rui Viana/Rui Martini em Porsche 944 que não fosse pequenos lapsos poderia ter sido um pouco melhor do que nos vem habituando.
Ficam resultados e a nossa “estoria” como de costume ficarão para mais tarde.
Se me perguntarem se o rali correu bem, honestamente tenho que respoder um claro Sim, fiquei contente com um 33º lugar e os 6490 pontos que o sistema da Locatel registou e um modesto 13º lugar nas rampas. Sim podia ter sido pior.
Dias como este servem para aprendermos qualquer coisa e nos colocarmos no nosso lugar e com uma prespectiva mais correcta.
Chegámos ao fim, sem nos aleijarmos, sem estragar demasiado o carrinho, almoçámos e jantámos bem e a horas e podémos aproveitar uns quilometros largos de Porsche por estradas bem desenhadas a volta de belas paisagens, sempre com amigos sorridentes por perto .
Um rali começa logo no princípio, este começava com uma ligação de 600 metros e o reconhecimento de uma rampa de 1620 metros, para mais uma ligação curta de 6 quilometros.
Espinhal, Totalizador a zeros, tempo, partida; 80 metros para ponte a direita, 240 metros pela esquerda, 30 metros atrás; estamos engados volta para trás que aqui é so terra e não há pó dos outros.
Lá foi a hipotese de um bom resultado mas a que ir atrás e recuperar o mais possivel o nosso lugar que podem estar a ver. Já no caminho certo corrijo a distância do totalizador, 1630 direita para Casal de Santo Estevão, deve ser aqui, 1860 esquerda para trás, o pá isto e a casa do senhor volta para trás, temos a calibração engatada, vamos a vista quando poderes passa o Francisco que somos o 9 e ele o 17.
Perto do quilometro 8 ao passar outro concorrente a trajectoria algargasse valeta salto valeta estrada, direcção a direito, trava e não foge, calma vamos encontar onde não estrovar ninguem, nada melhor que o adro de uma pequena igreja.
Grande m** podiamos ter f** o carro todo mas nem o farol de nevoeiro se partiu, resopiramos fundo uma dezena de vezes e retomanos os restantes 13 quilometros de prova com claminha, sem tentar recuperar nada e a lidar com o que podia ter sido.
Já na ligação decidimos continuar com a prova, entramos com 20 segundos de atraso na prova (Campelo) e no segundo controlo já vamos a zero. Há um erro com as distâncias que estou a ler e que tento compensar na calibração, a estrada complicasse e o fantasma volta, levanta-se o pé, deixa-se passar o Figueiroa e apanhamos esta boleia.
Neutralizamos na Praia das Rocas e aproveitamos para mais um olhadela no carro e umas palavras de conforto dos nossos adeversarios e amigos. Isto e a descrição do nosso trajecto pela valeta por que nos seguia.
A terceira prova (Poço Corga) é para efectuar a tabela, mexo novamente na calibração e parece resultar pois quase não teno de compensar diferenças do terratrip para a estrada, já no final do troço aparece novamente uma diferença nas distâncias que não consigo explicar.
Para a quarta prova (Foz de Alvares) feita a figura mantenho a calibração mas as diferenças à passagem da figura continuam sem explicação, pelo que introduzo um factor completamente inracional com um resultado desastroso, para a quinta prova (Castanheira de Pera).
Fazemos a primeira subida da Praia das Rocas soltos mas sem ritmo e seguimos para o almoço sempre retemperador do corpo e da alma ao que se segue a segunda subida da Rampa da Praia das Rocas.
Para começar a trade e desesperado com as diferenças nas distâncias, volto ao mal menor a calibração da prova 3 mas esperamos a Serra da Lousã com 19 quilometros sem qualquer referência, reparo por esta altura que o cabo de alimentação da Katia tem umas voltas no cabo que leva os sinais da sonda ao terratrip. É isto que esta a f** as distâncias, desenrolo o cabo e coloco a calibração do troço de aferição, parece-me bem.
Foz de Arouce é o que se quer mas ainda tenho de compensar as diferenças, mas já é identificavel um padrão nas diferenças anteriormente alietória mas sempre a marcar a mais.
Serpins é disputado ao meco e mesmo conhecendo o troço por já o ter efectuado faço um erro de palmatória numa figura bem conseguida pelo
Jorge Conde, voltando atras pela mesma numa rotunda induzido por outros ursos como eu, quando os mecos eram a esquerda portanto decrescente e continuam decrescentes após a rotunda muitos e muitos pontos.
Seguimos para as rampas de Miranda do Corvo e Penela colocando pelo meio o troço de Fraldeu onde calmamente sem compensar as distâncias consegui finalmente perceber que o terratrip funcionava bem criando um crescente de diferença constante ao longo da distância percorrida.
Segue-se nova ronda por Miranda do Corvo e Penela com Fraldeu pelo meio e destava vez foi a Katia que se desligou por falta de alimentação pois ficou mal ligada na Lousã e so resistitu até meio do troço. Ligou-se correctamente e voltou à vida para nos ajudar a terminar este dia.
Excelente prova organizada pelo CACC, com a inclusão de umas rampas que permitem a diversão de quem conduz e o relaxamento de quem navega, com troço bem desenhados e de condução agradável, decidido para muitos no primeiro troço e complicando as contas inexperadamente na rotunda dos mecos do troço 8.
Espero que haja uma proxima e que não seja muito distante para vos aborrecer com mais umas linhas da minha, não muito bem escrita mas apaixonada, prosa.
O Nuno está com "aquele ar" porque eu tinha acabado de lhe provar que a compra da t shirt sem "manual de explicação" tinha sido uma péssima compra. É que ele não me conseguiu explicar todas as variáveis que tinham influido na concepção da dita cuja. Pôem "gajos complicados" a conceber t shirts...
Obrigado malta pelos bons momentos no principio, no meio e no fim do rali.
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Rallye Serra da Lousã
Mais uma fantástica reportagem...
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