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Tópico Aberto originalmente por Ace
A certificação é uma treta e serve sobretudo para dotar as entidades certificadoras de uma fonte de receita adicional.
O problemas só se coloca a partir do momento em que o estado e outras entidades (tudo pessoas de bem) a exigem para variados fins como, por exemplo, para poder circular em Lisboa.
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Meu Caro Ace
A certificação não é uma treta pela simples razão de que pode vir a ter influência nas IPO , isto é , na sua periodicidade . Aliás logo no cartaz inicial do Museu do Caramulo há algo que não faz sentido , mas já lá vou noutro post .
Até agora só os veículos anteriores a 1960 é que estão dispensados de IPO todos os anos , aliás ficam isentos para sempre . Todos os outros tem de fazer IPO todos os anos , eu que o diga que vou lá 8 vezes sem as motos , que vão ser as próximas.
Já saiu legislação para as motos , que concede amplos poderes à respectiva federação para dar o seu OK , para o interese , ou não , de determinado modelo e como tal proceder á sua homologação e matrícula , mesmo que não tenha documentos.
O ACP Clássicos tem vindo a trabalhar com os ectores que mandam nestes assuntos para passar a isensão que agora é até 1960 , para 1970 ou mesmo mais , mas uma das hipótese é essa dilatação do prazo ser só para veículos homologados pela respectivas entidades certificadoras.
Não se sabe se vai ser assim ou não , mas é uma das hipóteses.
Ora , para quem tem frotas (conheci noutro dia um senhor que tem mais de 400 automóveis ) dispensar das IPO todos os anos é fundamental. Não pelo custo , mas pelo trabalho que dá e sobretudo , porque alguns centros não percebem que carros com 30/40 ou mais anos que não dão mais de 100 à hora (ou mesmo que dêem ) não são de facto um problema para a sinistralidade ou poluição.
Logo o que hoje pode não passar de dar a ganhar dinheiro a alguns poucos pode no futuro ser determinante para se ter um clássico no nosso país .
Já lá vou quanto ao Museu do Caramulo.
Abraço.
MRS